um Sonho.

Em algum momento,
Enquanto pairava sob minha cama,
Durante um momento de repouso,
Após mais um dia duro, sofrido e amargo,
Numa noite não muito fria, nem tão quente quanto as outras que a antecederam,
Eu esperava que o cansaço me dominasse,
Aguardava, que já não ouvisse as buzinas de carros e motos,
Que não ouvisse as crianças gritanto na rua.
Ansioso para que nenhum som pertubasse meus pensamentos,
Foi nesta hora, após o grito de uma menina.
Que tudo se calou.

Agora apenas um uivo ensurdecedor, de um lobo rompeu a calmaria.
Tal uivo que rasgou o silêncio, e fez-me doer os timpanos,
Fez-me levantar e vagarosamente observar a rua vazia.
Enquanto olhava o imenso lobo, no cruzamento, uivando para a lua cheia,
Perguntei-me o que estaria na outra esquina de minha rua.
E a dois passos do poste que beirava a dobra da rua,
Havia um ser, uma mulher, cuja face escondida pela escoridão da noite,
E sem me preocupar com minha vestimenta,
Parti, caminhando lentamente de encontro com aquela mulher.
Quando me aproximava de seu flanco,
Notei que a bela mulher, de rosto familiar, era exatamente a mulher que eu amava.
Com um forte desejo de te-las em meus braços, fui abraça-la
Para finalmente consolar a mulher que eu tanto amo.
Foi quando as cores sumiram, junto com a bela mulher.
E eu estava novamente em meu quarto,
Ainda aguardando o sono, para que no dia seguinte,
Após novas loucuras,
Eu enfim possa tocar sua boca,
e lhe dizer “EU TE AMO” .

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